Literatura para o Vestibular

Uma boa leitura ajuda um aluno a desenvolver melhor suas estratégias argumentativas na hora de construir uma redação. Em 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do Livro. A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) criou a data para celebrar os livros e a leitura e também para incentivar as pessoas a explorarem o universo dos livros. Ler é uma forma de se familiarizar com a norma culta da língua portuguesa, visto que pela leitura é possível estar em contato com a gramática normativa, e também ajuda a enriquecer o vocabulário. O Centro Educacional MADAN estimula a leitura dos seus vestibulandos, para que aprimorem suas habilidades na escrita de redações, e o resultado tem sido o destaque alcançado pelos estudantes em diversas provas.

A data foi escolhida em virtude de ser o dia da morte de três grandes escritores da história da literatura mundial: William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega. Tradicionalmente, esse dia é voltado a homenagens para escritores de diversos estilos literários. Neste mesmo mês há também o Dia Internacional do Livro Infantil (2 de abril) e o Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril). Estas duas datas são importantes, pois suscitam a reflexão acerca da leitura na infância. Quem lê desde criança acaba por aprender a ter uma conexão maior com o universo da escrita, afinal, é por meio da leitura que se efetiva a interpretação textual, essencial para o desenvolvimento de uma boa redação.

Além disso, os livros oportunizam o refinamento da argumentação. Quem lê, faz conexões, inferências, visualizações, e mobiliza diversos conhecimentos prévios – texto-leitor, texto-mundo e texto-texto. As chamadas estratégias de leitura são ativadas no desenvolvimento do hábito de leitura e no convívio com os livros. O vestibular da Fuvest seleciona obras de literatura em língua portuguesa que costumam ser cobradas em questões de interpretação de texto, além de poderem ser utilizadas como repertório para argumentação na redação. Para a Fuvest 2024, as obras selecionadas foram: Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonzaga; Quincas Borba – Machado de Assis; Angústia – Graciliano Ramos; Alguma Poesia – Carlos Drummond de Andrade; Mensagem – Fernando Pessoa; Nós matamos o cão tinhoso! – Luís Bernardo Honwana; Campo Geral – Guimarães Rosa; Romanceiro da Inconfidência – Cecília Meireles, e Dois irmãos – Milton Hatoum.

Mas não é somente na Fuvest que a leitura literária é um diferencial para a aprovação. Ela é um componente fundamental para assegurar uma pontuação elevada em diversos vestibulares. Caio Seara Paes, por exemplo, fez 980 pontos na redação do Enem 2023. Ele conta que os livros chegaram bem cedo em suas mãos, desde a educação infantil. Ao recordar a leitura de livros de literatura brasileira, reflete: “Isso vai ajudando a utilizar melhor as palavras na escrita”. Ele confessa não ser um apreciador de livros de literatura e lamenta por isso, pois sabe a importância deles para ampliar o vocabulário. Sua preferência é pela leitura de filósofos e sociólogos. Sobre seu desempenho, afirma: “Eu acho que a minha nota na redação se deve mais à prática. Eu pratico muito a escrita de redação, desde que eu me entendo por gente, ainda no Ensino Fundamental II. Eu estudei em Brasília, e lembro que a escola cobrava que a gente fizesse umas oito redações por mês. Isso já estimulava o nosso senso de organização de um texto. Além disso, o MADAN também cobra que a gente faça bastante redação, e isso é ótimo”.

Já Guilherme Marchiori, o primeiro lugar geral no Enem/Ufes em 2023, fez 960 pontos e atribui o resultado à leitura: “Conhecer o contexto geral das histórias mais clássicas da literatura me ajudou na obtenção de um repertório ampliado e variado sobre as questões abordadas na redação”, comenta.

A data do Dia Internacional foi escolhida em virtude de ser o dia da morte de três grandes escritores da história da literatura mundial: William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega. Tradicionalmente, esse dia é voltado a homenagens para escritores de diversos estilos literários. No mês de abril também é o Dia Internacional do Livro Infantil (2 de abril); e o Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril). Essas últimas duas datas são importantes, pois suscitam a reflexão acerca de leitura na infância. Quem lê desde criança, acaba por aprender a ter uma conexão maior com o universo da escrita. Afinal, é por meio da leitura que se efetiva a compreensão e interpretação textual.
Além disso, os livros oportunizam o refinamento da argumentação. Quem lê, faz conexões, inferências, visualizações, e ativa diversos conhecimentos prévios – texto-leitor, texto-mundo e texto-texto. As chamadas estratégias de leitura são ativadas no desenvolvimento do hábito de leitura e no convívio com os livros. O vestibular da Fuvest seleciona muitas brasileiras para leitura dos alunos, que costumam ser cobradas em questões de interpretação de texto, além de poderem ser utilizadas como referencial para argumentação na redação. Para o Fuvest 2024 as obras selecionadas foram: Marília de Dirceu- Tomás Antônio Gonzaga; Quincas Borba – Machado de Assis; Angústia – Graciliano Ramos; Alguma Poesia – Carlos Drummond de Andrade; Mensagem – Fernando Pessoa; Nós matamos o cão tinhoso! – Luís Bernardo Honwana; Campo Geral – Guimarães Rosa; Romanceiro da Inconfidência – Cecília Meireles e Dois irmãos – Milton Hatoum.
Mas não é somente no Fuvest que a leitura literária é um diferencial para a aprovação, ela é um componente fundamental para assegurar uma pontuação elevada em diversos vestibulares, como no Enem, por exemplo. Caio Seara Paes fez 980 pontos na redação do Enem 2023. Ele conta que os livros chegaram bem cedo em suas mãos, desde a educação infantil, no ensino fundamental, e médio. Ele recorda a leitura de livros de literatura brasileira, inclusive. “Isso vai estimulando a como utilizar melhor as palavras na escrita”, reflete. Ele confessa não ser um apreciador de livros de literatura e lamenta por isso, pois ele sabe a importância para ampliar o vocabulário.
Sua preferência é pela leitura de filósofos e sociólogos. “Eu acho que a minha nota na redação se deve mais à prática, eu pratico muito a escrita de redação, desde que eu me entendo por gente, já no Ensino Fundamental II. Eu estudei em Brasília, e lembro que a escola cobrava da gente fazer umas oito redações por mês. E isso já estimulava o nosso senso de organização de um texto. Além disso, o MADAN cobra também que a gente faça bastante redação, e isso é ótimo”, conclui. Já Guilherme Marchiori, o primeiro lugar geral no Enem/Ufes, em 2023, fez 960 pontos e atribui o resultado à leitura. “Conhecer o contexto geral das histórias mais clássicas da literatura me ajudou na obtenção de um repertório ampliado e variado sobre as questões abordadas na redação”, comenta.

Texto: Ivana Esteves